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APLICAÇÕES GRATUITAS IV

Depois de uma longa paragem, voltamos a apresentar algumas ferramentas interessantes que são dispoonibilizadas gratuitamente na Web.
O MoSynk é um kit que facilita o desenvolvimento de aplicações para telemóveis. Para já oferece ferramentas para os sistemas Symbian, Windows Mobile, j2me, Moblin, and Android, mas estão prometidas para breve novidades que vão permitir também o desenvolvimento de apps para iPhone e BlackBerry.

O Dermandar é uma aplicação que permite produzir fotografias com 360º usando uma vulgar máquina digital.

Com a chegada do HTML 5, o Flash passa a ter um concorrente de peso e os utilizadores de Ipods, iPhones e iPads podem começar a sorrir. O OSMP é um dos primeiros leitores de HTML5 de código aberto.

Terminamos com 35 imagens vectorizadas de utilização gratuita. É só fazer download e utilizar.

(Dicas wwwhat’s new)

XI CONGRESO DE PERIODISMO DIGITAL DE HUESCA

Embora com alguns dias de atraso, aqui ficam as conclusões daquele que é o mais importante congresso de webjornalismo da Península Ibérica.

1. O jornalismo atravessa um período de grandes transformações, e embora o futuro seja incerto, não há razão para temer o pior. O suporte não deve mudar a essência do jornalismo, que deve continuar a sair à rua, ao contacto com os cidadãos, oferecendo informação contextualizada.

2. É necessário procurar novas narrativas que surpreendam o receptor. Para isso é necessário personalizar a informação e explorar o potencial multimédia do meio.

3. Não há receitas universais para a convergência nas redacções, mas é importante que ela se faça no espaço e nas mentalidades.

4. O jornalista deve trabalhar respeitando os códigos deontológicos, recusando a banalização da informação

5. A Internet abriu um mundo de possibilidades aos ilustradores e artistas gráficos e as publicações devem aproveitar este “jornalismo de imagem” que combina criatividade artística, observação e comunicação.

6. A informação de cariz económico está sujeita a muitas pressões: e preciso resistir.

7. As redes sociais e a possibilidade de interagir com os leitores estão a gerar um fluxo informativo bidireccional. O jornalista pode beneficiar com a crítica construtiva, mas também está mais sujeito a insultos e reacções radicais.

8. O aparecimento dos e-readers está a atrair mais consumidores para a leitura digital. Os media têm nestas plataformas uma boa oportunidade para aumentarem a audiência.

9. A ausência de modelos de negócio estáveis para a imprensa digital está a afectar o sector. As empresas ainda investem pouco nas edições online e nas novidades tecnológicas que vão surgindo, o que provoca um afastamento entre as expectativas do mercado e a oferta dos meios.

VIRTUAL STREET CORNERS

Eis um projecto interessantíssimo financiado pela Knigth Foundation: Virtual Street Corners
O projecto consiste na colocação de ecrãs gigantes em dois bairros de Boston – Brookline e Roxbury – que permitem a interacção em tempo real entre os residentes dos bairros. Para além das trocas de informação espontâneas, estão ainda planeados serviços informativos protagonizados por cidadãos.

WHY CAN’T THE INDUSTRY AGREE UPON PRE-ROLL AD LENGTHS?

É uma boa pergunta, mas ainda sem resposta. Como se pode ler aqui, continuam a usar-se pre-rolls com durações que variam entre os 5 e os 40 segundos. É demasiada indefinição para um mercado que em 2012 poderá valer 7.2 biliões de dólares. Mas há trabalhos sobre o tema: neste estudo, de 2007, diz-se que os consumidores preferem anúncios de 30 segundos. Outros trabalhos, como este, analisam a oferta neste promissor mercado.
Curiosamente, em Portugal o problema nem se coloca: nenhum jornal tem publicidade no pre-roll dos vídeos. Em Espanha, o El Pais tem 20 segundos e El Mundo 22, mas poderá ser uma coincidência, pois fiz uma única observação.
Parece haver ainda um longo caminho para desbravar nesta promissora ferramenta de captação de receitas publicitárias.

Interessante, mas …

Só hoje tive oportunidade de visitar o site do I. É um passo em frente no webjornalismo português, mas confesso que ficou aquém das minhas expectativas.
O bom:
– Design apelativo
– Usabilidade interessante
– Boa ligação às redes sociais
– Conjunto de possibilidades de interacção que valoriza o papel do leitor.
– Tops (lidas, enviadas e comentadas) e mapa do site
O que falta:
– Hipertextualidade (os textos são demasiado longos: a utilização de hipertexto é essencial nas notícias)
– Multimedialidade: (limitada à iTV. Não há sons, vídeos ou infografias que complementem a informação escrita)
– Versão para iPD’s (tipo iPhone)
Ao nível da interactividade falta apenas a possibilidade de personalizar os conteúdos. E valia a pena estudar uma forma de integrar os comentários nas notícias.
Conclusão: projecto interessante, mas que pode melhorar. Aguardemos.

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