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ASSINATURAS DIGITAIS CONTINUAM A CRESCER

Segundo a APCT (Associação Portuguesa de Controlo de Tiragens), até ao final de agosto as assinaturas digitais da imprensa portuguesa cresceram 67,6 por cento. Nos jornais diários o Público lidera com 12.766 assinaturas, seguido do JN (3.184) e do DN (1.346). Entre os semanários o Expresso é o primeiro com 16.748 assinantes, a Visão tem 3.663 e a Sábado 1.387. São ainda números pouco expressivos, mas a tendência de crescimento é importante num momento em que as vendas em papel continuam em queda.

O FIM DOS JORNAIS

A Future Exploration prevê para 2017 o final da relevância da imprensa em papel nos Estados Unidos. As previsões foram realizadas para todo o mundo e Portugal aparece no grupo dos países onde os jornais em papel deixarão de ter importância em 2028.

fimdosjornais

O documento também aponta as causas para este desaparecimento, dividido-as em globais e nacionais. Entre as globais destaco a emergência dos dispositivos móveis e as dificuldades na identificação de modelos económicos. Mas o gráfico merece uma leitura atenta, por isso aqui fica o link.

SKIFF

Começa a falar-se no lançamento do novo e-reader da Hearst: o Skiff. Feito especialmente para a leitura de jornais e revistas, o dispositivo será flexível, terá um ecrã de táctil de 11,5 polegadas e uma definição de 1200 x 1600 pixels. O preço de lançamento andará entre os 600 e os mil dólares.
skiff
Este tipo de dispositivos poderá ser a bóia de salvação da imprensa. Tal como acontece com o Kindle e o iPad, a compra do dispositivo deverá incluir a assinaturas de algumas publicações.

iTUNES FOR MAGAZINES

A imprensa continua a procurar modelos de negócio que permitam a viabilização a informação online. A nova ideia é lançar uma espécie de iTunes exclusivamente dedicado à venda de revistas. Esta banca venderá conteúdos jornalísticos em diferentes formatos, com o consumidor a poder comprar desde uma notícia a um pacote familiar com diferentes publicações.

PAGAMENTOS À MEDIDA

O pagamento do acesso a conteúdos jornalísticos na Web continua em discussão. Os defensores do acesso gratuito dizem que deve ser a publicidade a pagar às empresas de comunicação: defendem queo pagamento reduz o tráfego no site, com repercussões na diminuição de receitas publicitárias num valor superior ao da eventual receita resultante das assinaturas.
Os que defendem o pagamento dos conteúdos acham que a publicidade ainda não gera receitas significativas e estão dispostos a perder visitantes na expectativa de que os assinantes compensem essas perdas.
Há ainda os que defendem o meio-termo: uma parte dos conteúdos deve ser gratuita, reservando-se o pagamento para conteúdos de valor acrescentado, como a opinião.
No meio desta polémica surgem agora três gestores de empresas de comunicação que oferecem uma solução à medida de cada editor: o Journalism Online merece uma visita.

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