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IMPRENSA REGIONAL: COMO SOBREVIVER NA ERA DIGITAL

Esta semana encerra mais um jornal regional na Beira Interior. É uma boa ocasião para colocar aqui os dez conselhos de Mark Glaser para a imprensa regional sobreviver na era digital.
1. Do custom small print runs targeted to neighborhoods and interests. Not daily.
2. Become support for local writers, reporters and bloggers; help market them, sell their ads; decentralize operation
3. Replace circ, printing, print production staff with tech, SEO, community managers
4. Find out what the community wants in real face to face meetings, not focus groups. Then do what they want.
5. Utilize pro-am methods. Include community contributed content edited and vetted by pros.
6. Smart multimedia. Don’t do it just to do it. Use the right medium to tell the right story.
7. Promiscuous revenues. From ads, niche paid content, donations, non-profit grants, to directory listings.
8. Produce mapping and database projects. Employ or train journalist-hackers.
9. Meet regularly with local businesses to gauge their needs. Create online directories of local businesses.
10. Create a bottom-up organization where innovation is encouraged and rewarded at the edges. Use good ideas from anyone.

WHY CAN’T THE INDUSTRY AGREE UPON PRE-ROLL AD LENGTHS?

É uma boa pergunta, mas ainda sem resposta. Como se pode ler aqui, continuam a usar-se pre-rolls com durações que variam entre os 5 e os 40 segundos. É demasiada indefinição para um mercado que em 2012 poderá valer 7.2 biliões de dólares. Mas há trabalhos sobre o tema: neste estudo, de 2007, diz-se que os consumidores preferem anúncios de 30 segundos. Outros trabalhos, como este, analisam a oferta neste promissor mercado.
Curiosamente, em Portugal o problema nem se coloca: nenhum jornal tem publicidade no pre-roll dos vídeos. Em Espanha, o El Pais tem 20 segundos e El Mundo 22, mas poderá ser uma coincidência, pois fiz uma única observação.
Parece haver ainda um longo caminho para desbravar nesta promissora ferramenta de captação de receitas publicitárias.

Interessante, mas …

Só hoje tive oportunidade de visitar o site do I. É um passo em frente no webjornalismo português, mas confesso que ficou aquém das minhas expectativas.
O bom:
– Design apelativo
– Usabilidade interessante
– Boa ligação às redes sociais
– Conjunto de possibilidades de interacção que valoriza o papel do leitor.
– Tops (lidas, enviadas e comentadas) e mapa do site
O que falta:
– Hipertextualidade (os textos são demasiado longos: a utilização de hipertexto é essencial nas notícias)
– Multimedialidade: (limitada à iTV. Não há sons, vídeos ou infografias que complementem a informação escrita)
– Versão para iPD’s (tipo iPhone)
Ao nível da interactividade falta apenas a possibilidade de personalizar os conteúdos. E valia a pena estudar uma forma de integrar os comentários nas notícias.
Conclusão: projecto interessante, mas que pode melhorar. Aguardemos.

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