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JORNALISMO E MOBILIDADE

Nos últimos dois anos temos insistido na crescente importância dos dispositivos móveis no novo ecossistema mediático.
Graças à sua portabilidade, multimedialidade e ubiquidade, estes dispositivos abrem a porta a uma área com grande potencial: a contextualização. Um assunto que abordarei dentro de duas semanas no V Foro Internacional de Periodismo Digital e que voltará a ser tema em destaque no Congresso Internacional Jornalismo e Dispositivos Móveis organizado pelo Labcom, em Novembro.
A Mashable acaba de publicar uma infografia que mostra números interessantes relacionados com a utilização dos smartphones. A estes dispositivos devemos ainda acrescentar os tablets, outro mercado em grande crescimento.

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A infografia é da HighTable.

FIXMEDIA: FERRAMENTA PARA A PARTICIPAÇÃO DO CIDADÃO

No evento O Futuro do Jornalismo (UBI) discutiu-se muito o papel dos cidadãos no processo de produção de notícias. Mais uma vez se constatou que os cidadãos querem participar, mas os jornalistas e as empresas de comunicação têm dificuldades em integrá-los num espaço que reclamam apenas para si. Comentar, sim. Mais do que isso, não.
No outro extremo estão os defensores daquilo a que chamam “jornalismo do cidadão”, expressão que não aceito enquanto não se falar também em “arquitectura do cidadão” ou em “medicina do cidadão”, só para citar dois exemplos.
De um lado os que querem os cidadãos a produzirem notícias, do outro os que apenas os deixam comentar ou redistribuir notícias. Quem tem razão? Ninguém: a posição correcta está no meio termo.
Os cidadãos podem, e devem, participar no processo noticiosos, mas em determinados momentos perfeitamente identificados. E quais são? chamar a atenção para determinados acontecimentos que podem ser objecto de notícia, acrescentar informação às notícias e proceder à sua redistribuição.
Se os alertas e a redistribuição das notícias já têm processos estabilizados – através de email e das redes sociais – a actualização de notícias, geralmente pela correcção ou introdução de novos dados, fica-se pelos espaço de comentários e raramente é incorporada na notícia porque, como alguém dizia no já referido evento, “os jornalistas fecham-se na sua torre de marfim”. É neste contexto que o Fixmedia, um projecto crowdfunding que permite aos cidadãos alterar as notícias, acrescentando novas informações ou corrigindo erros.

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Excelente projecto que merece a divulgação e o apoio.

JORNALISMO DE DADOS

O MediaLab Prado disponibilizou um fantástico conjunto de vídeos sobre o seu mais recente workshop: pesquisa de dados na Internet. Com os devidos créditos, aqui ficam três apresentações de alguns dos melhores especialistas na área:

CONVERTER DADOS EM FORMATOS REUTILIZÁVEIS (David Cabo)

http://medialab-prado.es/static/player/player.swf

SCRAPING USANDO O NEEDLEBASE (Sérgio Álvarez)

http://medialab-prado.es/static/player/player.swf

COMPILAR DADOS NAS REDES SOCIAIS (Carlos Sánchez – The Data Republic)

http://medialab-prado.es/static/player/player.swf

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