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O FIM DOS JORNAIS

A Future Exploration prevê para 2017 o final da relevância da imprensa em papel nos Estados Unidos. As previsões foram realizadas para todo o mundo e Portugal aparece no grupo dos países onde os jornais em papel deixarão de ter importância em 2028.

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O documento também aponta as causas para este desaparecimento, dividido-as em globais e nacionais. Entre as globais destaco a emergência dos dispositivos móveis e as dificuldades na identificação de modelos económicos. Mas o gráfico merece uma leitura atenta, por isso aqui fica o link.

THE GREAT TABLET DEBATE

As vendas de dispositivos móveis continuam a crescer: de acordo com a Gartner, em 2013 serão vendidos 1.2 mil milhões de aparelhos deste género.
Embora sejam os smartphones a liderar as vendas, os tablets apresentam já números que rivalizam com as vendas de PCs, prevendo-se que ainda este ano passem mesmo a vender-se mais tablets do que PCs.
Aqui fica uma infografia que pode ajudar os que pensam vir a comprar um tablet nos próximos tempos.

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NEW YORK TIMES DÁ UM IMPULSO AO WEBJORNALISMO

O jornal New York Times publicou uma reportagem online multimédia – Snow Fall – The Avalanche at Tunnel Creek – que integra texto, fotos, vídeo e animações. O jornalista do DN que noticiou a publicação da reportagem classificou o trabalho como “surpreendente”. Os leitores do NYT também gostaram do trabalho: o comentário de Charlie Zender exemplifica bem o tom geral: “The mixture of first and third person, interviews and simulations, visual and audio, was fantastic. Now I feel like I witnessed the birth of a new form of journalism.”
A propósito do assunto, o “the Atlantic Wire” publicou um artigo intitulado “What the New York Times’s ‘Snow Fall’ Means to Online Journalism’s Future” onde se procura perceber o significado deste trabalho.
Obviamente significa muito. Não pela inovação, pois já existem muitos exemplos de reportagens multimédia noutras publicações, mas porque se trata de um jornal de referência a publicar algo que a investigação em Jornalismo defende há uma década.
A identificação de modelos económicos que viabilizem o webjornalismo passa pela exploração das suas características únicas, com destaque para as três principais: hipertextualidade, multimedialidade e interactividade. O contributo do NYT é importante porque acabará por servir de modelo para outras publicações, iniciando um processo de diferenciação e autonomização do webjornalismo. Pelo menos essa é a minha esperança!

DA WEBIZAÇÃO À APPIFICAÇÃO

Segundo a Wired de Agosto, a Web morreu. Para comprovar a sua tese, Chris Anderson e Michael Wolff apresentam um gráfico com o tráfego Internet registado nos Estados Unidos.

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Sources: Cisco estimates based on CAIDA publications, Andrew Odlyzko

Para Nicholas Car, “the Internet next big thing” para os media são as apps e estaríamos, por isso, já numa fase de “appificação“.
Há muitas evidências de que o ecossistema mediático está em ebulição, mas que impactos podem ter estas mudanças nos formatos jornalísticos? Algumas, porém penso que ocorrerão sobretudo ao nível do design: hipertextualidade, multimedialidade e interactividade continuarão a ser fundamentais nas notícias “appificadas” que tenderão a ser cada vez mais personalizadas.
E porque a diferença estará provavelmente no Desig, o novo livro do conceituado Mario Garcia (iPad Design Lab) é importante para se perceber o que aí vem.

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