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XI CONGRESO DE PERIODISMO DIGITAL DE HUESCA

Embora com alguns dias de atraso, aqui ficam as conclusões daquele que é o mais importante congresso de webjornalismo da Península Ibérica.

1. O jornalismo atravessa um período de grandes transformações, e embora o futuro seja incerto, não há razão para temer o pior. O suporte não deve mudar a essência do jornalismo, que deve continuar a sair à rua, ao contacto com os cidadãos, oferecendo informação contextualizada.

2. É necessário procurar novas narrativas que surpreendam o receptor. Para isso é necessário personalizar a informação e explorar o potencial multimédia do meio.

3. Não há receitas universais para a convergência nas redacções, mas é importante que ela se faça no espaço e nas mentalidades.

4. O jornalista deve trabalhar respeitando os códigos deontológicos, recusando a banalização da informação

5. A Internet abriu um mundo de possibilidades aos ilustradores e artistas gráficos e as publicações devem aproveitar este “jornalismo de imagem” que combina criatividade artística, observação e comunicação.

6. A informação de cariz económico está sujeita a muitas pressões: e preciso resistir.

7. As redes sociais e a possibilidade de interagir com os leitores estão a gerar um fluxo informativo bidireccional. O jornalista pode beneficiar com a crítica construtiva, mas também está mais sujeito a insultos e reacções radicais.

8. O aparecimento dos e-readers está a atrair mais consumidores para a leitura digital. Os media têm nestas plataformas uma boa oportunidade para aumentarem a audiência.

9. A ausência de modelos de negócio estáveis para a imprensa digital está a afectar o sector. As empresas ainda investem pouco nas edições online e nas novidades tecnológicas que vão surgindo, o que provoca um afastamento entre as expectativas do mercado e a oferta dos meios.

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